SE DEUS É BRASILEIRO, POR QUE ELE NÃO OLHA PELO POVO QUE SOFRE NO MORRO, SERÁ QUE ELE ESTÁ PROVANDO ESTÁ RAÇA ? OU ESQUECEU DOS GUERREIROS DA CIDADE MARAVILHOSA?
O assunto é sério mesmo, é a Guerrilha do Tráfico do Rio de Janeiro. Que é a ilustração mais fidedigna da Babilônia em chamas que o mundo capital-imperialista filho desta globalização partidária, da indiferença social, do materialismo “luciferiano” e da supremacia do individualismo criou:
foto retirada do G1 |
Policiais mal treinados que ganham por volta 900 reais, e passam fome tanto quanto qualquer um no qual é coagido a matar, tornando-se gratuitamente um Judas vazio e sem ética, maquina de frustração;
Eles abusam de sua autoridade e sobem o morro, com o desejo de matar do mesmo personagem que infecta os quartos nos pôsteres colados nas paredes das casas dos garotos brancos da Zona Sul, o assassino dos cinemas que sai da tela com o nome de Capitão Nascimento;
O trajeto de um Capitão Nascimento é marcado pela pólvora, que é derrubada sem sentido de suas armas que almejam a morte de seres humanos em uma selva luxuriosa, que estampa a idealização da morte como solução do fim de um problema que este enraizado na formação desta sociedade que monopoliza o poder nas mãos de meia dúzia de caucasianos sedentos por manipular peões e desqualificar os carentes. O filme projetou uma estratégia de Marketing que passou nos cinemas e na TV com a pretensão de preparar a população para uma chacina justificada, o que leva as vidas dos negros e pardos do Alemão embora com apoio da massa manipulada;
foto retirada do G1 |
Porém, onde comportaram tantas vítimas inocentes e filhos das ruas, se não na mesma vala que os indigentes e prostitutas que foram mortos e espancados até a morte por outros compactuastes do sistema, que também são espectadores assíduos da TV e jornais da Grande Babilônia que se formou.
As autoridades armaram mais um esquema onde a segregação social e a descriminação racial são levadas por uma cobertura apologética da imprensa que mata os pobres e os negros, e é sensacionalista com a coragem dos homens de farda que pregam a morte em um totem sagrado. Estes sairão da ficção, para mostrar o Nazismo e Fascismo mais uma vez na forma de um carismático paladino protetor da moral e justiça. Uma sociedade que pavimentou com sangue a construção de um de uma sociedade que não se buscará mais drogas na favela, que foi destruída. Ao invés disso agora os egoístas que alimentaram este sistema e maltratam com o seu preconceito os fornecedores do que era demanda deles mesmo, e agora eles se omitem da responsabilidade como se não tivessem culpa no caso. Enganaram todo mundo com uma gravata florida, tanto na morte de inocentes, ou traindo os seus próprios laranjas que nada seriam mais do que bodes expiatório dos verdadeiros grandes traficantes, financiadores do caos. Isso porque não querem legalizar o que lhes é muito mais lucrativo na ilegalidade.
As drogas que vinham do "coração do mal", assim chamado o morro do Alemão pela polícia, foi só uma fechada para passar o fornecimento de drogas para a mão dos verdadeiros donos delas e de seu lucro de uma vez. A ação rendeu cartaz a polícia e dinheiro aos corrompidos meios midiáticos.
A polícia e a política criaram os morros, e agora querem aterrar ele com sangue, nivelando o terreno com choro das mães de família, e com o descaso com os inocentes.
Um farda-suja mal humorado e um homem de terno que destrói vidas atrás de uma mesa, somando com os esforços de uma imprensa homicida que temos aqui no Brasil, são as ferramentas perfeitas para qualificar um galho da arvore como raiz do problema.
Ônibus queimados e balas perdidas só fazem sofrer o proletariado sem alternativa, enquanto a TV e os jornais desviam a atenção do verdadeiro problema para um pequeno recorte da realidade, que foca na ação cinematográfica de um tiroteio, e a dramatização de uma ação sem razão que ceifa as vidas do povo pobre e moradores inocentes do morro.
Ônibus queimados e balas perdidas só fazem sofrer o proletariado sem alternativa, enquanto a TV e os jornais desviam a atenção do verdadeiro problema para um pequeno recorte da realidade, que foca na ação cinematográfica de um tiroteio, e a dramatização de uma ação sem razão que ceifa as vidas do povo pobre e moradores inocentes do morro.
foto retirada do G1 |
A força da Zona Norte que resiste bravamente a descontração tardia e mal feita de um sistema criado espontaneamente pelos que agora estão destruindo-o a qualquer custo. E agora busca purificar dos miseráveis a cidade que vai receber jogos Olímpicos e a Copa do Mundo que mais uma vez vão deslumbrar e ludibriar a população amante do “Carnaval que dura o ano inteiro” que se dá nestes eventos. Alimentando a rotina de matar os pobres e viciados com tiros no escuro.
Os políticos não se manifestam, e só erguem a mão para apontar o ataque do exercito que foi recrutado e treinado para produzir tiroteios e terror nos que não tem culpa, e são vítimas dos ricochetes que se dão na guerra urbana. A favela morre, enquanto o caviar e o whisky são apreciados pelos generais “hitlerianos” e luxuosos que ostentam o poder e o sofrimento dos guerreiros que lutam contra o que eles criaram.
Com pretexto de virar paginas na história do Rio de Janeiro, os urubus de farda, idolatram suas armas negras e tanques brancos e seu êxito em deixar aterrorizadas as donas de casa e trabalhadores que estão embaixo das mesas esperando uma possível bala de um rifle, que ou foi financiado pelo tráfico que as crianças sem incentivo seguram, ou a bala do governo, do soldado raso que se orgulha de sua patente, e motiva uma chacina dos que não tem culpa de onde se encontram.
Concluo coma observação, de que alguns derramam o sangue dos que os maltrataram desde antes de seu nascimento, lhes enfiaram em um inferno e só propiciando uma vida sem perspectiva, que promovem banditismo por necessidade ou por pura maldade. Outros são cúmplices do Infanticídio, das famílias desestruturadas, dos que morrem de fome, das prostitutas sem opção e entregam-se a hipocrisia e demagogia em frente a uma câmera que trabalha a serviço de um político sujo que constrói esta realidade cruel.